A Coarctação de Aorta é uma doença congênita que ocorre predominantemente em homens, com uma proporção de 2 a 3 casos para cada mulher afetada. A condição é caracterizada por um estreitamento na artéria aorta, o maior vaso do corpo, que dificulta o fluxo sanguíneo. Em cerca de 25% dos casos, a coarctação ocorre isoladamente, enquanto nos 75% restantes ela está associada a outras anomalias, como a valva aórtica bivalvular, a persistência do canal arterial ou a estenose aórtica subvalvar.
Quando ocorre de forma isolada, o tratamento tende a ser mais simples, já que a lesão se encontra fora do coração e afeta apenas a artéria aorta. No entanto, quando há outras condições associadas, o manejo torna-se mais complexo, exigindo uma abordagem multidisciplinar. O diagnóstico geralmente é confirmado por ecocardiograma, com possível complementação por angiotomografia ou ressonância magnética cardíaca. Embora seja difícil detectar a coarctação durante o pré-natal, há casos em que o ecocardiograma fetal consegue identificar a condição, permitindo intervenções mais precoces.
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