Hoje, vamos falar sobre uma condição rara e muitas vezes silenciosa: a Anomalia de Ebstein! 🫀

Essa cardiopatia congênita afeta a válvula tricúspide, responsável pelo fluxo sanguíneo do lado direito do coração, e ocorre em cerca de 1 a cada 200.000 nascimentos. O impacto? A válvula perde sua eficiência, e o coração precisa se adaptar, aumentando de tamanho para tentar manter o ritmo ideal – mas, em muitos casos, essa adaptação ainda não é suficiente para garantir o bombeamento adequado de sangue para o corpo.

Seus sintomas variam amplamente, desde casos assintomáticos até quadros graves. Muitos pacientes podem ser assintomáticos ou sentir cansaço ao realizar atividades físicas. Outros, porém, apresentam cianose (pele azulada), desmaios e palpitações.

A anomalia pode se manifestar logo ao nascimento (período neonatal) ou em qualquer fase da vida, e quanto mais cedo surge, mais grave tende a ser o quadro.

Em certos casos, o tratamento cirúrgico é necessário e segue critérios rigorosos. A técnica do cone, idealizada pelo Prof. Dr. José Pedro da Silva em 1993, revolucionou o tratamento da anomalia, com ótimos resultados em centros especializados, além de altas taxas de sucesso e baixos índices de mortalidade e reoperação.

Se você tem dúvidas ou quer entender mais, acompanhe nossa série “Coração em Foco”. Em breve, trarei mais temas!

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