Dando continuidade ao “Coração em Foco”, hoje vamos falar sobre uma das cardiopatias congênitas mais comuns: a Comunicação Interventricular (CIV). 🫀

A CIV ocorre quando há uma abertura na parede entre os ventrículos esquerdo e direito do coração, permitindo a passagem de sangue entre essas câmaras. Essa comunicação anormal aumenta o fluxo sanguíneo para os pulmões, o que, em muitos casos, exige que o coração trabalhe em dobro para manter a circulação adequada.

Os sintomas variam conforme o tamanho do orifício. Em casos leves, ele pode se fechar espontaneamente, e o bebê pode ser assintomático. Em casos mais graves, principalmente nos primeiros meses de vida, os bebês se cansam com facilidade, fazem pausas frequentes durante a amamentação, suam muito e têm dificuldades para ganhar peso. Outras manifestações incluem infecções respiratórias frequentes, chiado no peito, resfriados e até pneumonias, o que exige acompanhamento constante.

Quando a CIV representa um risco ao crescimento e desenvolvimento da criança, o tratamento precisa ser avaliado. As opções de intervenção incluem o fechamento do orifício por cirurgia ou cateterismo. Na cirurgia tradicional, um retalho é utilizado para cobrir a abertura; técnicas menos invasivas, como a minitoracotomia, oferecem recuperação mais rápida e uma cicatriz menor. Em casos selecionados, o fechamento percutâneo por cateterismo é uma alternativa segura e eficaz. Somente o médico pode indicar o melhor tratamento para cada caso.

Se você tem dúvidas ou quer entender mais, acompanhe nossa série. Em breve, trarei mais temas sobre o coração e as cardiopatias congênitas! Tem algum que gostaria de ver? Deixe em meu Instagram!

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